Camila Pitanga e Lázaro Ramos em cena na próxima novela das 18, "Lado a Lado"

A equipe da TV Globo reuniu cerca de 100 profissionai e transformou o centro histórico de São Luís, no Maranhão, no Rio de Janeiro do início do século XX. O cenário servirá de pano de fundo para as gravações de ‘Lado a Lado’, trama que substituirá Amor Eterno Amor, às 18h. As imagens serão exibidas a partir de setembro, na próxima novela de João Ximenes Braga e Claudia Lage. “Escolhemos São Luís por sua arquitetura, muito semelhante com a do Rio do início do século passado, época em que se passa a nossa história. E estou muito feliz com o resultado”, explica Dennis Carvalho, diretor de núcleo que dirigiu as cenas ao lado de Vinicius Coimbra, diretor-geral da trama.

Para compor as cenas que remetem ao universo da época, o diretor convidou o cineasta e fotógrafo Walter Carvalho para assinar a direção de fotografia e contou ainda com professores de capoeira, dança e música para a preparação do elenco e dos 700 figurantes.

Debaixo de um sol de e 30 graus diários - em pleno mês de julho - os atores Camila Pitanga, Lázaro Ramos, Zezeh Barbosa, Marcello Melo Jr., Rafael Cardoso, Klebber Toledo, Caio Blat, Daniel Dalcin, Sheron Menezzes, Milton Gonçalves, Tião D'Ávila e Cláudio Tovar deram um show de interpretação nas ruas do Centro e encantaram os moradores da região que aguardaram muito tempo para tirar fotos com seus ídolos. “Foram todos muito carinhosos com a gente, sempre receptivos com a novela”, diz Lázaro Ramos.

Cenografia e produção de arte entraram em campo para ambientar as ruas, deixando-as com o clima do início do século XX. Três caminhões, aproximadamente 20 toneladas,  foram necessários para levar todo o material, inclusive uma carroça, do Rio para São Luís. Mais de mil cartazes com propagandas de época foram feitos para serem espalhados pelos cenários. “Ainda que o centro histórico de São Luís tenha essa arquitetura colonial, foi necessário transformar algumas partes em ‘cidade antiga’. Para isso, usamos 50 plotagens no piso para cobrir bueiros e, ainda, cerca de 25 portas frias, em madeira para cobrir vãos”, diz Paulo Renato, cenógrafo que acompanhou as gravações.

As informações são do (O Fuxico).